Displasia do Desenvolvimento do Quadril é o nome dado ao conjunto de alterações que podem ocorrer na formação da articulação do quadril na criança.
Essas alterações podem ser desde uma leve má formação do acetábulo (teto ósseo onde se encaixa a cabeça do fêmur), até a luxação do quadril (quando o fêmur e o acetábulo não estão mais juntos).
Quando não diagnosticada, pode causar dor e diferença de comprimento entre as pernas, o que faz com que a criança manque e tenha seu desenvolvimento prejudicado!
Na Displasia do Quadril temos alguns principais fatores de risco:
🚩 Ficar sentada (posição pélvica) durante a gestação
🚩 Meninas
🚩 História familiar
🚩 Qualquer fator que diminua a movimentação dentro do útero, como: 1ª gestação, gêmeos, mãe jovem ou pouco líquido na bolsa da placenta.
Além disso, na maternidade todo bebê deve passar pela sua primeira bateria de exames e, entre eles, são feitos testes no quadril como triagem para a displasia (Barlow e Ortolani).
Caso apresente fatores ou exame positivos, solicitamos um ultrassom para nos ajudar na avaliação e confirmação ou não da doença.
O tratamento varia principalmente conforme a idade:
Em crianças abaixo de 6 meses de vida, utilizamos o suspensório de Pavlik e nessa fase, quando bem realizado, é curativo! Ou seja, o quadril torna-se normal, como se nunca tivesse a doença.
Entre 6 e 18 meses, já é necessário posicionar a cabeça do fêmur dentro do acetábulo e manter na posição com auxílio de um gesso que imobiliza as duas perninhas, o GPP (gesso pélvico podálico). Apesar do procedimento ser feito no centro cirúrgico com anestesia, normalmente não é preciso fazer cortes cirúrgicos no quadril.
Já nos casos acima de 18 meses a situação complica um pouco; Muitas vezes é necessário não só fazer uma redução cirúrgica do quadril, mas também cortes nos ossos do fêmur e da bacia (osteotomias) para reposicioná-los em uma posição melhor.
Assim, quanto antes descobrirmos a doença, mais fácil é o tratamento e menor será o risco de sequelas pra vida dos pequenos!
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