Muitos pais têm a crença de que os andadores são “facilitadores” para começar a andar, fortalecendo as pernas desde cedo ou ainda o utilizam como um “descanso” para o colo, deixando a criança livre ao alcance dos olhos.
Mas, é exatamente o contrário!
O andador está associado a maioria dos acidentes domésticos em crianças de 5 a 15 meses de vida!
Andadores são equipamentos que, comprovadamente, são inúteis no processo de aquisição da marcha, além de apresentar riscos à integridade física e até mesmo à vida do bebê, como por exemplo situações graves de fraturas e traumatismos cranianos, queimaduras, intoxicação e até afogamentos. Nos acidentes mais graves, 80% acontecem devido a quedas em escadas.
Apesar de não ser recomendado pelos pediatras e pela Sociedade Brasileira de Pediatria, eles ainda são bastante populares no Brasil.
Desde 2004, o Canadá proibiu a venda e propaganda dos andadores, orientando a destruição dos que ainda existem! Essa mesma iniciativa é compartilhada na Europa e pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Ao permitir que a criança fique no andador, o seu desenvolvimento é interrompido: elas não se esforçam mais para ficar em pé, se equilibrar e dar passos sem apoio.
Um estudo que avaliou a marcha de bebês mostrou que os que utilizaram o andador tiveram o caminhar mais lento, maior duração das fases de apoio e balanço (tendo menor equilíbrio) e mobilidade reduzida do joelho, junto com uma inclinação do corpo para frente ao andar, alterando o padrão normal de marcha.
Outros estudos também mostraram que, ao usar andador, a criança fica com as pernas “em alicate” e pode caminhar na ponta dos pés por mais tempo que as que não usaram.
O andador é um equipamento que só traz prejuízos, não tendo benefícios no processo de início da marcha, mas sobretudo, pelos grandes riscos à segurança dos nossos filhos!
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