Pé Torto Congênito

Uma condição que preocupa, mas tem tratamento eficaz

Perceber que o bebê nasceu com os pezinhos virados pode gerar preocupação, medo e dúvidas. Mas fique tranquilo: o pé torto congênito tem tratamento eficaz, e quando diagnosticado cedo, o resultado pode ser excelente — com a criança andando, correndo e vivendo normalmente.

A importância do diagnóstico e acompanhamento especializado

Neste artigo, o Dr. João Pedro, Ortopedista Pediátrico Especialista em Pé, explica tudo sobre essa condição de forma clara, com base na experiência clínica em ortopedia pediátrica especializada e nas recomendações médicas mais atuais.

Neste artigo, vamos explicar tudo sobre essa condição de forma clara, com base na experiência clínica em ortopedia pediátrica especializada e nas recomendações médicas mais atuais.

Resumo rápido:

  • O que é pé torto congênito?
  • Quais são as causas e tipos?
  • Como é feito o diagnóstico (inclusive na gestação)
  • Tudo sobre o método de Ponseti
  • Quando é necessário operar?
  • Como garantir bons resultados
  • Perguntas frequentes respondidas por especialista
  • Como agendar avaliação com ortopedista infantil

O que é o pé torto congênito?

Como essa deformidade se apresenta nos bebês

O pé torto congênito é uma malformação ortopédica presente desde o nascimento. O bebê nasce com um ou ambos os pés voltados para dentro e para baixo, com rigidez articular e encurtamento de tendões e músculos.

Diferença entre pé torto e outras alterações comuns

Essa deformidade não melhora sozinha e precisa de tratamento especializado. Não deve ser confundida com o “pé virado” flexível do recém-nascido, que costuma se corrigir naturalmente.

Causas do Pé Torto Congênito

Genética e fatores de risco

Não há uma causa única, mas fatores como genética, alterações no desenvolvimento fetal e síndromes associadas podem estar presentes.

Pé torto congênito idiopático x secundário

  • Idiopático: sem associação com outras síndromes (mais comum)

  • Secundário: associado a doenças neurológicas como mielomeningocele

Diagnóstico do Pé Torto Congênito

Quando é identificado no pré-natal

O diagnóstico pode ocorrer ainda na gestação, por meio do ultrassom morfológico, geralmente entre 20 e 24 semanas.

Exame físico após o nascimento

Após o parto, o ortopedista infantil avalia a posição dos pés, rigidez, grau de rotação e possíveis assimetrias.

Tratamento do Pé Torto Congênito com o Método de Ponseti

Como funciona o método passo a passo

O tratamento padrão ouro é o método de Ponseti, que envolve:

  1. Gessos semanais corretivos (5 a 8 semanas)

  2. Tenotomia (pequena cirurgia no tendão de Aquiles)

  3. Órtese (barra com botas) — 23h/dia nos primeiros meses e à noite até os 4 anos

Vantagens em relação a tratamentos cirúrgicos antigos

Menor taxa de complicações, preserva o movimento natural do pé e tem altíssimo índice de sucesso.

O papel da órtese no sucesso a longo prazo

Usar a órtese corretamente é o que evita recidivas. A adesão dos pais nessa fase é fundamental.

O que acontece se o Pé Torto Congênito não for tratado?

Impactos físicos, emocionais e sociais

Sem tratamento, a criança pode desenvolver:

  • Dificuldade para andar

  • Dor crônica

  • Calosidades e rigidez

  • Deformidade permanente

  • Isolamento social e autoestima prejudicada

Casos avançados e limitações na vida adulta

Adultos com pé torto não tratado enfrentam limitações funcionais, maior risco de lesões e dificuldades na vida profissional e social.

Cirurgia para Pé Torto Congênito: Quando é Necessária?

Casos que fogem ao padrão de resposta ao Ponseti

A maioria dos casos responde ao tratamento conservador. Cirurgias são indicadas apenas quando:

  • Há falha no método de Ponseti

  • A criança não usou a órtese corretamente

  • Há recidivas graves

Cirurgias corretivas em situações específicas

São feitas com o objetivo de restaurar a função do pé, mas envolvem riscos maiores e resultados menos previsíveis do que o tratamento conservador.

Procure um Ortopedista Pediátrico Especialista em Pé para o tratamento do seu filho!

Prognóstico para Crianças com Pé Torto Congênito

Vai andar normalmente? Vai praticar esportes?

Sim! Quando tratado corretamente:

  • A criança anda e corre normalmente

  • Pode praticar esportes

  • Tem qualidade de vida igual a qualquer outra criança

O que influencia os resultados do tratamento?

  • Início precoce (ideal: antes de 2 semanas de vida)

  • Técnica correta

  • Adesão ao uso da órtese

  • Acompanhamento com ortopedista pediátrico

Dúvidas Comuns sobre o Pé Torto Congênito (FAQ)

O tratamento é doloroso?

Não. O método de Ponseti é indolor. A tenotomia é feita com anestesia leve.

Pode voltar depois de corrigido?

Sim, especialmente se a órtese for suspensa antes da hora. Por isso o acompanhamento é essencial.

É preciso usar órtese até os 4 anos?

Sim, à noite. Isso mantém o alinhamento e evita recidivas.

O pé torto congênito é genético?

Existe fator genético sim, especialmente em casos familiares.

Precisa operar sempre?

Não. Mais de 90% dos casos são resolvidos sem cirurgia extensa.

Quando Procurar um Ortopedista Infantil para Pé Torto Congênito?

Sinais de alerta para os pais

  • Pés virados para dentro ou para baixo

  • Rigidez articular desde o nascimento

  • Diagnóstico no ultrassom

Benefícios do diagnóstico precoce

Quanto antes começar o tratamento, melhor o resultado. Iniciar nas primeiras semanas aumenta a chance de sucesso total.

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Atendimento humanizado e especializado

Aqui no consultório, tratamos dezenas de casos de pé torto congênito com sucesso, sempre com foco na família e na evolução funcional da criança.

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Dr. João Pedro Rocha

Ortopedista Pediátrico

Dr. João Pedro Ramos Sampaio Rocha é ortopedista especializado em ortopedia pediátrica e neuro-ortopedia. Formado pela Faculdade de Medicina da USP, completou residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas e especializou-se em ortopedia pediátrica e neuro-ortopedia na mesma instituição. Atua como médico assistente e preceptor no HSPM, assistente voluntário do grupo de ortopedia pediátrica do IOT-HC-FMUSP e opera em diversos hospitais de São Paulo. Fundador do Instituto Torus – Ortopedia Pediátrica Especializada. Suas áreas de expertise incluem pé torto congênito, displasia de quadril, paralisia cerebral, doença de Perthes e fraturas infantis. É membro da SBOT, SBOP e AOTrauma Internacional.

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