- 06/09/2024
- Ortopedista da Criança
- Ortopedia Infantil, Ortopedia
O que é Displasia Congênita do Quadril (DCQ) e a sua diferença para Luxação Congênita do Quadril (LCQ)?
A Displasia Congênita do Quadril (DCQ) – também chamada de Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) – e a Luxação Congênita do Quadril (LCQ) são condições que afetam o desenvolvimento do quadril do bebê ainda na barriga da mãe, sendo a luxação a forma mais grave de displasia. Na DCQ, a articulação do quadril não se forma corretamente durante a gestação, enquanto na LCQ, a cabeça do fêmur sai do lugar por instabilidade.
Por que a detecção precoce da Displasia Congênita do Quadril é importante?
Detectar essas condições logo após o nascimento é fundamental para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Quanto mais cedo o tratamento começar, maiores as chances de um desenvolvimento normal do quadril e de evitar problemas futuros, como dor, dificuldade para andar e a necessidade de cirurgias.
Quais são os sintomas da Displasia Congênita do Quadril?
Muitas vezes, a Displasia Congênita do Quadril e a Luxação Congênita do Quadril não apresentam sintomas claros nos primeiros meses de vida. Por isso, é importante que todos os bebês passem por um exame físico completo pelo pediatra ou ortopedista infantil logo após o nascimento, com as manobras de Barlow e Ortolani.
Quais são as causas da Displasia Congênita do Quadril?
As causas exatas da Displasia Congênita do Quadril e da Luxação Congênita do Quadril ainda não são totalmente conhecidas, mas alguns fatores podem aumentar o risco, como:
- História familiar: Se algum familiar próximo teve DCQ ou LCQ, o bebê pode ter mais chances de desenvolver a condição.
- Posição Pélvica do bebê na barriga: Bebês que nascem de “bumbum” (nádegas para baixo) têm maior risco.
- Pouco líquido amniótico: A quantidade de líquido que envolve o bebê durante a gestação pode influenciar o desenvolvimento do quadril.
Como é feito o diagnóstico da Displasia Congênita do Quadril?
O diagnóstico da Displasia Congênita do Quadril e da Luxação Congênita do Quadril é feito através de um exame físico realizado pelo médico, que avalia a mobilidade das pernas e articulações do bebê. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um ultrassom pelo método de Graf para confirmar o diagnóstico.
Quais são os tratamentos da Displasia Congênita do Quadril?
O tratamento da Displasia Congênita do Quadril e da Luxação Congênita do Quadril depende da idade do bebê e da gravidade da condição. Os tratamentos mais comuns incluem:
- Suspensório de Pavlik: Um tipo de aparelho que mantém as pernas do bebê em uma posição específica, ajudando a encaixar a cabeça do fêmur na cavidade do quadril.
- Gesso: Em alguns casos mais graves ou crianças acima de 6 meses de idade, o médico pode indicar o uso de gesso para imobilizar o quadril.
- Cirurgia: Em situações graves descobertas tardiamente, pode ser necessária uma cirurgia para corrigir a deformidade, colocando a cabeça do fêmur dentro do quadril.
Qual a importância do acompanhamento médico na Displasia Congênita do Quadril?
É fundamental que os bebês diagnosticados com DCQ ou LCQ sejam acompanhados regularmente por um ortopedista infantil. O médico irá avaliar a evolução do tratamento e fazer os ajustes necessários.
Conte com a ajuda de um Especialista em Displasia Congênita do Quadril
A detecção precoce da DCQ e da LCQ é fundamental para garantir um desenvolvimento saudável do quadril do bebê. Com o tratamento adequado, a maioria das crianças com essas condições pode ter uma vida normal e ativa.
O Dr João Pedro Rocha, ortopedista pediátrico em São Paulo, oferece diagnóstico e tratamento adequado para DCQ e LCQ. Agende aqui uma consulta para seu filho ou filha.
Lembre-se: A informação contida neste texto tem caráter informativo e não substitui a consulta a um médico. Em caso de dúvidas, agende uma consulta.
Dr. João Pedro Rocha
Ortopedista Pediátrico
Dr. João Pedro Ramos Sampaio Rocha é ortopedista especializado em ortopedia pediátrica e neuro-ortopedia. Formado pela Faculdade de Medicina da USP, completou residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas e especializou-se em ortopedia pediátrica e neuro-ortopedia na mesma instituição. Atua como médico assistente e preceptor no HSPM, assistente voluntário do grupo de ortopedia pediátrica do IOT-HC-FMUSP e opera em diversos hospitais de São Paulo. Fundador do Instituto Torus – Ortopedia Pediátrica Especializada. Suas áreas de expertise incluem pé torto congênito, displasia de quadril, paralisia cerebral, doença de Perthes e fraturas infantis. É membro da SBOT, SBOP e AOTrauma Internacional.