O que é a Displasia do Desenvolvimento do Quadril?
A Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ), ou Displasia Congênita do Quadril, é um problema que afeta a articulação do quadril em bebês e crianças pequenas. Essa articulação é composta pela cabeça do fêmur e pelo acetábulo, sendo chamada “articulação bola-soquete”. Ela ocorre quando a bola da coxa (fêmur) não se encaixa perfeitamente no encaixe do osso do quadril (acetábulo). Essa posição inadequada pode levar à instabilidade, rigidez e possíveis complicações a longo prazo se não for tratada. O diagnóstico e a intervenção precoces são cruciais para garantir o desenvolvimento saudável do quadril e prevenir problemas futuros.
O impacto da PC no tônus e controle muscular pode levar a várias deformidades nos pés, incluindo:
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- Prevalência: A DDQ afeta cerca de 1 a 2% dos recém-nascidos, sendo as meninas duas vezes mais propensas a serem afetadas do que os meninos. O quadril esquerdo também é mais afetado que o direito pela posição em apoio no sacro (osso da bacia) materno durante a gestação.
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- Tipos: Existem diferentes tipos de DDQ, incluindo subluxação (deslocamento parcial), luxação (deslocamento completo) e displasia acetabular (encaixe raso).
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- Causas: Os fatores de risco incluem apresentação pélvica, histórico familiar e práticas de enfaixamento com as pernas esticadas. A causa exata é muitas vezes desconhecida.
Quais são os sinais e sintomas da Displasia do Desenvolvimento do Quadril?
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- Dobras ou vincos desiguais nas pernas ou glúteos quando deitado de costas;
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- Discrepância no comprimento das pernas (uma perna maior que a outra);
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- Clique ou ruído de estalo no quadril;
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- Amplitude de movimento limitada no quadril;
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- Andar mais tarde do que o esperado (após 18 meses).
Importância do diagnóstico precoce da Displasia do Desenvolvimento do Quadril
O diagnóstico e o tratamento precoces são cruciais para garantir o desenvolvimento adequado do quadril e prevenir complicações como dor, artrite e dificuldade para caminhar mais tarde na vida. A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) se alinha a outras sociedades internacionais e recomenda o rastreamento de todos os recém-nascidos que foram pélvicos para investigar DDQ, principalmente meninas.
Leia também: Evitando Sequelas na Displasia do Quadril
Opções de tratamento para Displasia do Desenvolvimento do Quadril
As opções de tratamento para DDQ variam de acordo com a gravidade e a idade da criança. Elas podem incluir:
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- Métodos não invasivos: Aparelhos, órteses ou gesso para ajudar a posicionar a articulação do quadril corretamente.
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- Cirurgia: Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para reposicionar a articulação do quadril ou remodelar o encaixe.
Leia também: Displasia Congênita do Quadril: Detecção e Tratamento Precoces
Conte com a ajuda de um Especialista em Displasia do Desenvolvimento do Quadril
- A DDQ é uma condição tratável com diagnóstico e intervenção precoces.
- Se você tiver alguma dúvida sobre a saúde do quadril do seu filho, entre em contato para uma avaliação e orientação adequadas.
O Dr João Pedro Rocha, ortopedista pediátrico em São Paulo, oferece diagnóstico e tratamento adequado para DCQ e LCQ. Agende aqui uma consulta para seu filho ou filha.
Lembre-se: A informação contida neste texto tem caráter informativo e não substitui a consulta a um médico. Em caso de dúvidas, agende uma consulta.
Dr. João Pedro Rocha
Ortopedista Pediátrico
Dr. João Pedro Ramos Sampaio Rocha é ortopedista especializado em ortopedia pediátrica e neuro-ortopedia. Formado pela Faculdade de Medicina da USP, completou residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas e especializou-se em ortopedia pediátrica e neuro-ortopedia na mesma instituição. Atua como médico assistente e preceptor no HSPM, assistente voluntário do grupo de ortopedia pediátrica do IOT-HC-FMUSP e opera em diversos hospitais de São Paulo. Fundador do Instituto Torus – Ortopedia Pediátrica Especializada. Suas áreas de expertise incluem pé torto congênito, displasia de quadril, paralisia cerebral, doença de Perthes e fraturas infantis. É membro da SBOT, SBOP e AOTrauma Internacional.